Arquivo do mês: março 2015

Reflexão ✅

Ressurreição

LEITURA BÍBLICA:  Mateus 28.1-10.  Ele não está aqui; ressuscitou! (Mt 28.6a)

Estamos comemorando a Páscoa. Esta época tem gosto de chocolate, mas seu verdadeiro sentido é a ressurreição de Cristo. Sem ter culpa, ele morreu em lugar dos verdadeiros culpados: nós. Mas não permaneceu morto: ressuscitou, ou seja, passou da morte para a vida. Quando cremos nisso e entregamos nossa vida nas mãos de Deus nosso Pai, esvaziando-nos de toda nossa vontade própria, morremos para a vida antiga e recebemos uma nova. Isso implica morrer para o ódio e ressuscitar para o perdão, deixar a mentira para dizer a verdade, abandonar o pessimismo e revestir-se de coragem.

Se alguém diz que vive com Cristo, não vai esperar a chegada da Páscoa para se reconciliar com alguém: tem de agir assim todos os dias. Confesso que sou falho como esposo, pai de família, líder na igreja, profissional e amigo, mas faço o possível para viver bem com todos, melhorando a cada dia e praticando os princípios bíblicos. Vejo muitas pessoas sofrendo porque não querem pedir perdão ou concedê-lo; muitos ficam doentes e buscam apoio psicológico por viverem com culpas e ressentimentos. Pessoas assim precisam “ressuscitar” para uma nova vida! Você também precisa? Procure investigar em qual área da vida você precisa “renascer” – ou seja, o que você ainda precisa entregar a Deus. Não adianta viver carregando coisas mortas – como vícios, mesmices, reclamações, orgulho, fofocas… pessoas com essa “bagagem” vivem querendo “puxar o tapete” dos outros e se esquecem que estão à beira de um abismo… Coisas mortas exalam mau cheiro, e este afasta as pessoas. Temos de morrer para tudo isso e ressuscitar para uma nova vida junto com Jesus. Afinal, você prefere o mau cheiro das coisas que dominam e escravizam sua vida ou o perfume da vida nova com Jesus, que nos liberta da escravidão às coisas mortas e conduz à vida eterna? – ETS


A nova vida que Jesus oferece elimina o mau cheiro da morte que deixamos para trás.

Palavra de Sabedoria 📖

  

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Esperar

LEITURA BÍBLICA:  Jó 19.25-27  Esteja sobre nós o teu amor, Senhor, como está em ti a nossa esperança (Sl 33.22).

Esperar não é algo muito fácil… sobretudo neste tempo em que vivemos hoje, no qual tudo é muito urgente. Corremos e tropeçamos uns nos outros tentando chegar a algum lugar que nem ao menos sabemos onde é, pois não temos tempo para refletir sobre isto. Tentamos reter as horas em nossas mãos, correndo mais e mais a cada dia. Temos de absorver cada momento, assimilar todas as informações, aproveitar as oportunidades e ganhar cada centavo possível. Isto nos causa ansiedade e angústia. Não podemos ser passados para trás, por isso somos constantemente pressionados a avançar.

Definitivamente, não sabemos esperar. Ao mesmo tempo, percebemos que tudo tem seu tempo apropriado para acontecer (Ec 3.1), o fruto demora para amadurecer e cada dia é um preparo para o próximo que virá.

Deus trabalha sobretudo com processos. Precisamos de tempo para aprender, crescer e conquistar. Algumas coisas demoram quase toda a nossa vida para serem alcançadas, pois precisamos de preparo para recebê-las. E quando nos apressamos podemos atrasar o processo.

Há os que dizem esperar no Senhor, mas são poucos os que realmente o fazem. Esperam por falta de alternativa, não por decisão consciente. Enquanto aguardam resmungam, ficam tristes e sufocados em sua própria ansiedade. Muitas vezes, por não suportarem a demora, precipitam-se e jogam fora todo o tempo que gastaram esperando algo que não tinham a firme confiança de alcançar. Esperar requer fé, sobretudo quando vivemos em meio a circunstâncias que dizem o contrário do que cremos, como no caso de Jó. Também requer amor, pois ele tudo espera e tudo suporta (1Co 13.7b), até mesmo a dor de ver o tempo avançar e nada do que desejamos acontecer.

Por isso, enquanto espera, adore, ore, cante louvores e renda ações de graças ao Senhor, em quem está a sua confiança! – LFS


Aprender a esperar em Deus aperfeiçoa nossa confiança nele.

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Calado
LEITURA BÍBLICA:  Isaías 53.4-7
Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça (1Pe 2.23).

Ninguém quer sofrer! Mas o sofrimento serve, em parte, para a nossa autopreservação. A dor de dente que sentimos avisa-nos de algum mal, reclamando uma consulta ao dentista. Quando Adão desobedeceu a Deus, sofreu mais como parte da mortalidade. Jesus, porém, experimentou os piores sofrimentos, descritos no texto que você acabou de ler. No momento planejado pelo Pai, encarou a morte na cruz. Quantas horas padeceu durante o seu julgamento, e bem mais na crucificação! Mesmo inocente, aguentou tudo “para que, pela graça de Deus, em favor de todos, experimentasse a morte” (Hb 2.9b). No fim, disse: “Está consumado!” e entregou seu espírito ao Pai (Jo 19.30).

Na verdade, os sofrimentos físicos de Cristo destacam-se mais do que sua agonia interior. Ele não era isento da tendência humana de reclamar seus direitos e de se exaltar contra seus algozes quando oportunidades não lhe faltaram. Não maldizia nem retrucava, como diz nosso versículo em destaque, embora provavelmente sentisse a tentação de revidar. O seu sofrimento, tanto físico quanto emocional, fora incluído horas antes na sua oração no Getsêmani: “Não seja feita a minha vontade, mas a tua” (Lc 22.42). Beberia o cálice de levar sobre si toda a maldade humana, repugnante que fosse. Quando decidiu cumprir sua missão, ele sabia que ela incluía tudo, inclusive sofrer sem reclamar, por amor. Permaneceu calado – ele que falara com tanta eloquência, ensinando, aconselhando, confortando, repreendendo. Fez tudo que foi necessário para estabelecer o seu reino espiritual e negou qualquer sugestão de que deveria reinar visivelmente na terra naquele tempo. Lembremos seu exemplo de submissão a Deus quando formos tentados a falar impensadamente, fora de hora e sem consideração pelos outros. Em todo tempo, confiemos no poder do vitorioso Jesus! – TL


Jesus sofreu calado para que pudéssemos falar do amor de Deus.

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Beijo falso
LEITURA BÍBLICA:  Lucas 22.47-51

Não planeje o mal contra o seu próximo, que confiadamente mora perto de você (Pv 3.29).

“Judas, com um beijo você está traindo o Filho do homem?” Com esta pergunta Jesus se dirige a um de seus discípulos – mais que isso, a um amigo que andou com ele durante seu ministério, presenciou vários milagres, ouviu suas palavras, comeu com ele e partilhou vários momentos importantes. Sua amizade, porém, não era verdadeira. Hoje, o chamaríamos de “amigo da onça”, isto é, aquele que trai, que na frente é uma coisa e pelas costas é outra. Quantas vezes encontramos pessoas assim! Nosso coração se entristece quando alguém muito chegado acaba traindo a nossa amizade e confiança. Ah, como é difícil depois de tão grande decepção conseguir confiar nos outros novamente!

Jesus, que também passou por isso, ensinou e mostrou o que devemos fazer: amar nossos inimigos (Mt 5.44). Ele chegou ao ponto de morrer por nós na cruz. Jesus também nos ensinou a perdoar setenta vezes sete (Mt 18.21-22), ou seja, sempre que for necessário, e a amar o próximo como a nós mesmos (Lc 10.27).

Sejamos sinceros em nossos relacionamentos, buscando uma amizade verdadeira, com perdão e amor. Que nossos cumprimentos sejam calorosos e expressem nossos reais desejos. Por que amar? “Porque o amor perdoa muitíssimos pecados” (1Pe 4.8b). Muitos erros e falhas que poderiam ser apontados por falta de amor e perdão não o são quando estes estão bem presentes nos nossos relacionamentos. Lembre-se: um amigo verdadeiro não trai nem encobre os erros de alguém, mas com amor fala sempre a verdade. Esta gera confiança, essencial para se ter boas amizades.

Precisamos perdoar e amar para não sermos os “Judas” dos outros, os “amigos da onça”. Se não quisermos ter esse tipo de amigos, não podemos ser assim. Então, construa suas amizades por meio do perdão. – ACS/VS

 

Confiança, amor e perdão são bases para um bom relacionamento.

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Vamos fazer juntos?

LEITURA BÍBLICA:  Neemias 2.11-20  Venham, vamos reconstruir o muro de Jerusalém, para que não fiquemos mais nesta situação humilhante (Ne 2.17b).

Quando ouvimos falar de obras públicas necessárias para o bem estar de todos, logo vêm também as notícias de superfaturamento, lobbys para que uma construtora vença a licitação, ou mesmo dos que se opõem à obra por interesses. Quando Neemias quis empreender a reconstrução de Jerusalém, sua atitude foi diferente: não buscou fazer conluios ou conchavos, nem manipular o povo para conseguir apoio. Simplesmente chegou à cidade, como qualquer um de nós chegaria à sua cidade natal.

Sem alarde, saiu para dar uma volta, levando consigo só o animal que lhe servia de montaria. Alguns amigos o acompanharam, mas nem a eles Neemias contou o que Deus estava planejando.

Pode parecer que ele queria esconder a vontade de Deus, que estivesse com vergonha ou que não queria dar testemunho. Mas não foi nada disso! Neemias estava sendo sábio. Deus não anula nossa capacidade de pensar, compreender e agir. Por isto, Neemias começou sua empreitada tomando conhecimento da realidade. Saiu à noite, em segredo, para investigar o muro. Para executar bem sua tarefa, ele precisava planejar, e para isto, tinha de dispor de informações concretas sobre a situação. Nós também precisamos conhecer bem o que nosso mundo e nossa igreja estão enfrentando para colocar em prática os planos que Deus nos mostra. Neemias só falou ao povo e aos líderes quando tinha certeza do que era necessário fazer e do que eles iriam enfrentar. Com esta atitude, não teve dificuldade em conquistar o apoio de quem deveria ajudá-lo. Quando todos compartilham do mesmo sonho de participar da missão de Deus no mundo, o convite para esta obra é mais facilmente aceito. A pergunta do título de hoje era slogan de um banco: se até eles querem parceiros, quando mais o Senhor! – AS


No trabalho de Deus tem tarefa para todos: é só se dispor a ajudar!

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