Arquivo do dia: 2 de março de 2015

Adoração

É certo que a adoração só deve ser prestada a Deus, o Deus eterno. Assim diz a Palavra: “Cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração” (Cl 3.16). Algum sentimento em relação aos familiares, aos amigos, enfim, ao próximo, por mais intenso que seja, pode ser amor, homenagem, nunca adoração. A própria Palavra de Deus define adoração como um ato que só é devido a Deus. “Está escrito: Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto” (Lc 4.8). Tanto os cânticos como a oração (de agradecimento, intercessória, de petição) fazem parte de uma atitude de culto a Deus, o que, via de regra, é uma celebração na igreja, embora haja também cultos caseiros. A mulher de Samaria questionou Jesus: “Nossos antepassados adoraram neste monte, mas vocês, judeus, dizem que Jerusalém é o lugar onde se deve adorar” (Jo 4.20). Jesus então declarou: “Está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém … está chegando a hora … em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade” (Jo 4.21,23). Alguém poderia dizer: a resposta desqualificou a questão, isto é, a resposta de Jesus afirmou que a adoração não depende nem de um lugar nem do outro, mas que qualquer lugar é válido, desde que seja em espírito e em verdade. Certa feita, após um culto, um pastor se despediu das pessoas dizendo: “Bom culto”. Ou seja, após o culto formal, fazia votos de que as pessoas tivessem um bom culto da porta da igreja para fora. É exatamente assim que deve ser a nossa vida cristã: que o culto formal na igreja seja uma preparação para um culto permanente, fora das portas, no dia-a-dia, em casa e em todos os momentos durante o dia, a semana, o mês, o ano, durante a vida toda. Isso é adorar a Deus: uma atitude permanente, 24 horas por dia, de presença contínua diante do Senhor. – ETA