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1 de março

Título – Festa perdida

Texto – Lucas 14.15-24

Eu lhes digo: Nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete (Lc 14.24).

As pessoas julgam a vida cristã como uma coisa chata. E nós, que tivemos a vida restaurada por Cristo, somos até certo ponto culpados. 

Os convidados daquele banquete rejeitaram a gentileza e honra que lhes foi oferecida, pois julgavam que tinham dignidade maior que o convite: eram pretensiosos. No capítulo seguinte ao lido hoje, Jesus conta a história de um pai e seus dois filhos (confira). Todos os convidados partilhavam da opinião do filho mais velho daquela história. Os convidados perderam a festa por terem algo para fazer que julgavam mais importante. Os ouvintes de Jesus alimentavam o orgulho de serem pessoas que, no reino celestial, eram as mais próximas de Deus: usavam o termo “seio de Abraão”, como lugar que pertencia somente a eles.

O anfitrião que promovia o banquete foi bem criativo. Muitos julgam que Deus terá um céu vazio, pois poucos são os que estão aceitando o chamado que ele lhes faz. O anfitrião bem sabia que havia centenas de candidatos que de bom grado aceitariam o convite para sua festa. Esses são os que têm consciência da sua indignidade. São os bem-aventurados que em Mateus 5 são denominados pobres de espírito. Ao nosso redor há milhões que estão tão ocupados que não lhes resta tempo para pensar e se ocupar dos valores espirituais. O objetivo do promotor da festa era que sua casa ficasse cheia por ocasião do banquete. Esse é o objetivo de Deus. Ele não quer o céu vazio. Ele sabe que muitos, conscientes da sua indignidade, aproveitarão a graça que lhes é oferecida. É bom lembrar que o melhor da festa ainda está por vir. Eles desfrutarão por toda a eternidade de comida, roupa nova e comunhão com o Pai. Que loucura perder essa festa! Resultará em remorso e choro eterno. – MJT

Deus deixou tudo preparado para a grande festa. Vai perdê-la?

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24 de fevereiro

Título – Olhar além

Texto – Gênesis 3.1-7.  Mas os meus olhos estão fixos em ti, ó soberano Senhor; em ti me refugio (Sl 141.8).

Dizem que os olhos são a janela da alma. Isso porque a visão representa muito para nós. Na leitura bíblica vemos que o primeiro pecado foi concebido depois que os olhos de Eva se fixaram cobiçosamente em algo que Deus havia proibido. Da mesma forma que ela, muitas pessoas têm olhado o que não devem, sabendo ser errado, e caem em pecado. São revistas, sites, filmes, até mesmo lugares impróprios aos olhos de um cristão.

Jó, elogiado por Deus por sua integridade, tomava o cuidado de nem olhar para outras mulheres para evitar esta possibilidade de pecar. Ele não queria correr o risco de, achando a moça bonita, virar a cabeça enquanto ela passava, desejá-la e adulterar em seu coração. Acha absurdo dizer que simplesmente desejar uma mulher com a qual não se é casado equivale a um caso extraconjugal? Jesus disse que “qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora” (Mt 5.28-29a).

Jesus também afirma que “os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas” (Mt 6.22-23a). Podemos aplicar isso também à ganância e à inveja. Por vezes, vemos o que outras pessoas têm e damos lugar ao pecado, cobiçando suas posses e sendo ingratos com o que Deus nos dá. Obviamente Deus não criou nossos olhos como uma armadilha. Quando ele nos fez, “viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom” (Gn 1.31a). O olhar impróprio é resultado de nossa natureza caída, depravada pelo pecado. É necessário lutar contra as brechas que nossos olhos podem abrir, olhando com fé para além deste mundo, fixando nossos olhos “não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno” (2Co 4.18). – BB

Quem olha somente para Jesus se poupa de ver (e cair em) tentações.

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23 de fevereiro

Título – Esperança

Texto – Lamentações 3.19-33.  Tudo o que foi escrito no passado foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança (Rm 15.4).

Esperança é uma atitude de paciência, é trazer à memória o que é bom. Essa paciência vem da consolação que as Escrituras (a Bíblia) nos oferecem. Somos alvos do amor de Deus e de sua misericórdia, por isso temos esperança.

Responda sinceramente: qual é a sua esperança? A Bíblia nos diz em 1Pe 3.15: “Santifiquem Cristo como Senhor em seu coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir razão da esperança que há em vocês”. Nem sempre sabemos responder como deveríamos sobre a razão da nossa esperança. Ficamos tão focados nas conquistas pessoais e imediatas – no que vou comer, o que vou comprar, com quem vou me casar – que esquecemos qual é nossa real esperança. É perigoso limitar ou diminuir o conceito de esperança, pois reduziremos nossa força para viver. Esperança é o combustível da vida – sua motivação. Nossa esperança imediata só tem sentido quando temos clara em nossa memória a esperança eterna. Que Cristo veio para nos salvar, pois estávamos mortos e não tínhamos nenhuma possibilidade de salvação. A morte era nosso único caminho e dela fomos libertos.

Portanto, vivemos movidos por esta esperança. Como se lê em Sl 39.7: “Agora, Senhor, que hei de esperar? Minha esperança está em ti”. Veja também Sl 62.5. Eis a razão de existirem muitos fracos e desesperados. Não têm esperança, pois a sua se limita àquilo que podem tocar. Nossa esperança não deve ser apenas no que vemos, mas no invisível. Quem tem esperança errada vive uma vida frustrada. Quem espera nas conquistas momentâneas se frustra por não conquistar ou por continuar insatisfeito mesmo depois da conquista. 1Co 15.19 nos ensina: “Se a nossa esperança (em Cristo) se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens”. – HSG

Esperança é o combustível para a vida, e você pode estar usando o combustível errado.

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21 de fevereiro

Título – Risos

Texto – Gênesis 18.1-15.  Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará (Tg 4.10).

Há um bocado de ditados populares sobre o riso. Um deles diz “Muito riso, pouco siso.” Lembro de ouvir este dos professores na escola – e pela cara deles, via-se que davam bem mais valor ao siso que ao riso. Ao contrário dos alunos, claro.

Rir é ótimo – desde que não seja do professor ou por outros motivos impróprios. Foi o caso da Dona Sara, que riu de Deus. Você leu a história: aquilo de ganhar um filho com quase cem anos de idade era impossível! Só rindo, mesmo. Foi o que ela fez e então teve de engolir uma censura porque não quis acreditar em Deus. A Bíblia não conta se Deus também riu de Sara, mas daria para imaginar. Fato é que ele confirmou sua promessa, e, depois de um ano, Sara riu de novo, mas agora de alegria. Deus é bondoso e também criou nossa capacidade de rir – Sara só teve de aprender a rir na hora certa, para não cair nessa história do “pouco siso” – que para ela foi achar que algo seria impossível para Deus. 

A história de Sara acabou bem. Deus perdoou sua descrença, que foi apenas de susto – bom demais para ser verdade. Há, porém, quem ri de Deus por desprezá-lo e, quando não diz de uma vez que ele não existe, nega que possa intervir em sua vida e no mundo. A Bíblia chama tais pessoas de tolos – e zomba do seu riso: “Tal como o estalo de espinhos debaixo da panela, assim é o riso dos tolos” (Ec 7.6). Pois é: os espinhos debaixo da panela fazem barulho enquanto queimam e se acabam. Para o tolo que ri assim, Deus tem uma resposta assustadora: “Do seu trono nos céus o Senhor põe-se a rir e caçoa deles” (Sl 2.4). Imagine a situação: você dando risada – “Ora, Deus não existe!” – e ele responde com a risada dele – “Meu amigo, tenho uma surpresa para você!” Desagradável, não?

Felizmente, porém, o nosso Deus é o mesmo de Sara, e por isso ele nos dá o recado que está no versículo em destaque. Para Deus tudo é possível – até superar a nossa tolice com sua graça. – RK

Você anda rindo? Do quê?

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18 de fevereiro

Título – Reciclar ou queimar

Texto – Ezequiel 15.1-8.  Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte (Ap 20.14).

O texto da leitura bíblica de hoje oferece uma visão semelhante às criações de muitos artistas dos nossos dias. Eles lançam mão de restos de madeira rejeitados pelas construções e criam cadeiras, mesas, sofás e porta-revistas, de modo tal que jamais poderíamos imaginar de onde saíram. Se não caíssem nas mãos desses artesãos, esses materiais seriam queimados e desapareceriam. 

Deus envia o profeta para levar aos israelitas que estavam em Jerusalém e também aos que tinham sido exilados um relatório do que ele, o Senhor, estava fazendo: tentando reaproveitá-los.

Eis a mensagem: vocês são madeira tão ruim que nada haveria a fazer senão destiná-los ao fogo. A “madeira” que Deus tinha nas mãos, ou seja, o povo que ele escolhera para ser seu, era de qualidade tão baixa como a madeira das videiras. Só prestava para o fogo. Apliquemos a lição aos nossos dias. Que poderia Deus fazer para aproveitar os povos de hoje? Nada. Seu único destino possível parece ser o fogo. 

Qual lição podemos tirar para a nossa vida? Depende da resposta a uma outra pergunta: o que Deus pode esperar como resultado do investimento que ele tem feito em minha vida? Será que serei tratado como a madeira da videira? Não é isso que Deus deseja. A Pedro, Jesus afirmou: “Você está sendo peneirado, mas eu orei por você para que sua fé não desfaleça” (Lc 22.31-32). Cada um de nós é um investimento de Deus, tanto física como espiritualmente, pois tudo é de Deus. A terra, os mares, os céus, nosso corpo, nossos parentes, nosso próximo, tudo pertence a Deus, e devemos tratá-los como tais. Aceitaremos ser reciclados para voltarmos a ser utensílios belos e úteis, ou seremos destinados ao fogo divino? – MJT

O que somos e seremos será sempre uma escolha de cada um de nós.

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17 de fevereiro

Título – Deus ouve

Texto – Gênesis 18.16-33.  Abraão disse ainda: “Não te ires, Senhor, mas permite-me falar só mais uma vez” (Gn 18.32a).

No Antigo Testamento temos alguns registros de diálogos de Deus com o ser humano. Esses diálogos nos revelam um Deus bastante pessoal e próximo, bem diferente da imagem que muitas vezes se tem dele. O texto que você acabou de ler traz um desses diálogos. Devido às práticas perversas em Sodoma e Gomorra, Deus decide exterminar as pessoas daquelas cidades. Abraão coloca-se como intercessor entre Deus e essas pessoas. Ele sabia que estava sendo atrevido em dirigir-se a Deus com alguns questionamentos, ainda mais por serem repetitivos. Mas o que surpreende é que Deus não se irrita com Abraão, mas o deixa falar.

Deus tem interesse em nos ouvir. Não importa o que temos a dizer, Deus inclina o seu ouvido. Não precisamos mudar a tonalidade da nossa voz e nem procurar palavras de efeito ou ainda repetir frases que ouvimos de outros ao orarem a Deus. Ao falar com Deus podemos ser nós mesmos. Não precisamos criar um personagem e nem fazer de conta que somos o que na verdade não somos. Deus nos conhece muito melhor do que nós mesmos. Foi ele quem nos formou e nos vê desde o ventre da nossa mãe. Ele sabe o que está no nosso coração e na nossa mente.

Talvez você pense em seu coração: já que Deus sabe de todas as coisas, não há motivo para falar com ele. Contudo, Deus quer nos ouvir. Como pais, muitas vezes sabemos o que nossos filhos desejam, mas gostamos de ouvi-los e de conversar com eles. Deus não é diferente. Desde o Jardim do Éden (Gn 2.8), Deus procurou manter contato com o ser humano, falando e ouvindo o que este tinha a dizer. O rei Davi testemunhou: “De manhã ouves, Senhor, o meu clamor; de manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança” (Sl 5.3). Quero motivá-lo a fazer o mesmo: fale com Deus, ele vai ouvi-lo sem se aborrecer. Na verdade, ele está mais disposto a ouvi-lo do que você para falar com ele. – MP

Sempre que nos voltarmos a Deus para falar com ele, ele estará disposto a nos ouvir.

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16 de fevereiro

Título – Deus chama

Texto – Jeremias 1.4-10.  Antes de formá-lo no ventre, eu o escolhi (Jr 1.5).

Na Bíblia encontramos relatos de várias pessoas sendo chamadas por Deus para serem líderes, profetas, libertadores, juízes, reis e discípulos. A meditação de hoje mostra como foi o chamado do profeta Jeremias.

Diante da convocação de Deus, qual foi a sua reação? Ele deve ter sido muito jovem na ocasião, tanto que alegou este motivo para se declarar incapaz da tarefa. Há versões da Bíblia em que sua resposta é: “Não passo de uma criança”. Entretanto, o chamado de Jeremias estava no propósito de Deus antes mesmo do seu nascimento. A reação dele foi a que provavelmente a maioria das pessoas manifesta: espanto, admiração e a sensação de incapacidade para atender ao chamado. E quanto a você? Alguma vez já percebeu um forte impulso para realizar uma obra específica para Deus? Qual foi a sua reação? Se você atendeu positivamente, apesar da relutância, muito bem. Se fugiu do chamado, quem sabe Deus esteja ainda esperando sua resposta. No caso de Jeremias, a incumbência que ele recebeu foi grande a ponto de ser assustadora: ele deveria determinar o destino de nações e reinos inteiros, anunciando-lhes o juízo de Deus, mas também sua restauração. Assim, Jeremias foi o porta-voz de Deus para o povo de Israel numa época conturbada de sua história, coincidindo com a derrota do reino de Judá diante dos babilônios. Disso resultou a destruição de Jerusalém, sua capital, e a deportação de grande parte da população para a Babilônia.

Voltando aos nossos dias, será que Deus não poderia estar chamando você para ser um porta-voz dele na conjuntura política do Brasil nesse período de tanta corrupção? Pode ser que você não se sinta capaz de fazer alguma coisa, mas se realmente Deus estiver chamando você para isso ou qualquer outra tarefa, não há o que temer. Isaías, outro dos grandes profetas de Israel, oferece o exemplo de uma resposta adequada: “Eis-me aqui. Envia-me!” (Is 6.8b) – MM

Todo cristão tem um chamado específico de Deus: basta descobrir o seu e atender a ele.

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15 de fevereiro

Título – Batalha

Texto – Josué 10.40-43.    O Senhor, o Deus de Israel, lutou por Israel (Js 10.42).

Os versículos que você acaba de ler finalizam o relato de uma série de vitórias de Josué e Israel sobre diversos reis. Os israelitas estava pisando agora a terra prometida por Deus a eles há muitos anos, mas precisavam ir à luta.

Eles venceram cidades e reis que humanamente seria impossível subjugar, mas conseguiram porque Deus estava com eles. O próprio Deus é quem lutava e pelejava por eles, e o povo precisava confiar nele. Nem sempre tiveram êxito imediato, pois também cometeram alguns erros quando avançavam confiando em sua própria capacidade. Então se voltavam a Deus e obtinham vitória.

Quantas lutas e batalhas temos de enfrentar em nossa vida? Podem ser lutas em nosso interior contra um sentimento ruim como raiva, ódio, mágoa, inveja, ciúme, talvez algum mau hábito ou uma necessidade de mudança em nós mesmos. Às vezes as batalhas são travadas externamente, contra as circunstâncias: desemprego, mal-entendidos, uma doença ou até mesmo injustiças cometidas contra nós.

Lutamos e lutamos diariamente contra pensamentos negativos e ruins, e no fim tudo o que temos é fracasso. Sentimo-nos derrotados. Mas a boa notícia é que essa batalha você não precisa travar sozinho. Jesus quer ajudar, e só com ele você poderá vencer. O segredo de Josué estava em seguir estritamente as ordens de Deus e batalhar em nome do Senhor. Busque a ajuda dele para enfrentar suas lutas diárias, e se você já tentou e falhou, volte-se para Deus e tente de novo. Ele não está presente para acusar e contar quantas vezes você fracassou, mas quantas vezes você está disposto a levantar-se e confiar nele novamente. Convide Jesus para ajudar você nesta batalha que já dura tanto tempo e que ainda não conseguiu vencer. Ele tem prazer em ajudar. Está mais interessado em nos ver bem do que muitas vezes nós mesmos. – IG

Sob a direção de Deus, luta combina com tranquilidade.

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14 de fevereiro

Título – Amizades

Texto – Lucas 4.22-30.  Quem fere por amor mostra lealdade, mas o inimigo multiplica beijos (Pv 27.6).

“Todos falavam bem dele”, começa a leitura de hoje. Quem falava de quem? O povo de Nazaré, cidade onde Jesus havia sido criado, falava bem dele, e quando ele, depois de algum tempo fora, visitou o lugar, foi bem recebido. Como era usual entre os judeus, convidaram-no a falar durante o seu culto de sábado na sinagoga. Ele então leu da Bíblia uma profecia de Isaías que anunciava boas notícias sobre a bondade de Deus, e todos ficaram esperando que agora o “filho de José” (aquele carpinteiro da casa ao lado – quem diria, não?), lhes oferecesse um pacote de milagres, como teria feito em Cafarnaum, outra cidade da região. Só que em seguida não vieram as amenidades nem o espetáculo que queriam. O que importava ali, explicou Jesus, não eram algumas vantagens de momento que poderiam tirar dele, mas quem ele era de fato: o enviado especial de Deus que todos esperavam e que cumpriria o que Isaías predissera. Isto subordinaria todos à autoridade de Jesus para ficarem de bem com Deus. Ora, tal coisa não estavam dispostos a aceitar, e aí sua simpatia virou do avesso. Ficaram tão indignados que quiseram matá-lo.

É fato que essa reivindicação de Jesus realmente deveria soar absurda aos seus companheiros de infância, mas, afinal, era a verdade – e Jesus já havia dado demonstrações dela por meio das suas realizações, das quais os nazarenos estavam informados. Além disso, nada impedia que lhe dessem crédito e confirmassem essa verdade pela experiência, mas preferiam uma conversinha simpática e sem compromisso, talvez apimentada com algum assombro pelos milagres que ele realizava.

Pois é, ser confrontado com a verdade pode ser bem desagradável, mas como diz o versículo em destaque, vale bem mais do que gentilezas falsas. Assim, o recado hoje é um desafio a receber com gratidão mesmo aquelas coisas desconfortáveis que os amigos genuínos às vezes precisam nos dizer. – RK

O caminho da nossa cura espiritual passa pela verdade sobre a nossa condição diante de Deus.

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13 de fevereiro

Título – Maria Madalena

Texto – João 20.1 e 10-18.    Levaram embora o meu Senhor e não sei onde o puseram (Jo 20.13b).

Maria Madalena foi uma mulher especial. Dela Jesus havia expulsado sete demônios. Oriunda de Magdala, às margens do Mar da Galileia, tornou-se um exemplo de fé e dedicação para todos nós, hoje. Mulher que amava Jesus como seu Senhor, Mestre e Salvador. Percebemos isso por meio de suas atitudes em diversas ocasiões.

Um exemplo encontramos em Jo 20.1 e 10-18. Madalena queria ter um encontro com Jesus (mesmo sabendo que estava morto) e para tanto saiu bem cedo, estando ainda escuro. Naquela madrugada teve uma surpresa. Não havia mais impedimento. A pedra que fechava o acesso à sepultura havia sido removida. É isso que também pode ocorrer conosco quando buscamos com ansiedade um encontro com Jesus. Qualquer obstáculo será removido. Madalena ficou diante do sepulcro vazio para chorar. Olhando para dentro do sepulcro, viu dois anjos. É assim, mesmo quando estamos com o coração apertado: somos consolados com a presença de Deus. Naquele tempo eram anjos seus emissários. Hoje o emissário de Deus é o Espírito Santo, consolador quando estamos tristes. Naquela manhã especial, de repente Jesus se apresentou ao lado de sua serva fiel, triste e sem consolo. Ela não o reconheceu de imediato. Precisou de um diálogo com o Mestre: “Mulher, porque você está chorando e a quem está procurando?” Falou-lhe de sua tristeza e Jesus apenas disse: “Maria!”e ela reconheceu seu Mestre, exclamando admirada e consolada: “Rabôni!” Transformada, saiu correndo para cumprir sua primeira missão – levar aos discípulos a mensagem da ressurreição: “Eu vi o Senhor! Ele está vivo!”

Madalena também foi uma das que estiveram presentes perante a cruz, junto com Maria, mãe de Jesus, a irmã dela, Maria mulher de Clopas e o discípulo João. Foi corajosa e fiel, não fugindo como os demais discípulos. Mais um exemplo para nós. – WK

“Nunca, meu Mestre, cessará meu lábio de bendizer-te e de entoar-te glória…”