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Reflexão 📖

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15 de março

Título – Sozinho

Texto – Salmo 68.6

Estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos (Mt 28.20b).

A solidão independe de estarmos ou não literalmente sós. Muitas vezes nos sentimos sozinhos mesmo estando entre muitos amigos, ou até mesmo entre familiares. A angústia da solidão nos invade em meio à multidão de uma grande metrópole, dentro de templos lotados de pessoas, em praças, parques, instituições, lares… 

Sentimo-nos sozinhos, mas Deus não quer que permaneçamos assim.

Sentimo-nos sós por causa das rejeições que sofremos, pela nossa dificuldade em nos relacionar, que faz com que nos isolemos das pessoas, e também por causa do nosso orgulho, nossa falta de perdão, nossos medos.

Mas a pior solidão não é a de não termos alguém em nosso redor, mas a de desistirmos de nós mesmos: este é pior abandono que podemos sofrer. Quando abandonamos a nós mesmos, não permitimos que Deus nos acolha e se relacione conosco.

Jesus experimentou a solidão por mais de uma vez antes de morrer. Desejava que seus discípulos compartilhassem com ele a oração na vigília da noite no Getsêmani (Lc 22.45), mas não puderam – o sono os vencera. Esperava que estivessem com ele naquele momento tão difícil, quando sofria pelos espancamentos e humilhações dos seus algozes, mas não puderam – o medo os vencera. E no momento crucial de sua morte, sentiu-se abandonado pelo próprio Deus e clamou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mc 15.34)

Porém, continuou seguindo em frente tendo em vista o propósito do Pai: uma total entrega a fim de salvar a humanidade, mesmo aqueles que o rejeitaram. O Pai o recompensou, dando-lhe vitória sobre a morte, recebendo-o nos céus junto aos seus anjos e colocando-o à sua direita no seu reino de amor. A exemplo de Cristo, mesmo tendo seus olhos embaçados pelas lágrimas da solidão, não os desvie do seu propósito. Lembre-se de que, apesar dos momentos de solidão, logo à frente o Senhor nos conforta com seu consolo. Seu forte abraço nos dá alento. – LFS

Deus promete: ainda que uma mãe pudesse esquecer o seu bebê, ele jamais se esquecerá de nós (Is 49.15)

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