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21 de março

Título – (In)visível

Texto – 1 João 1.1-4

Nós lhes proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo (1Jo 1.3).

Numa pequena cidade, a maioria dos trabalhadores era de empregados de uma única empresa. A certa altura houve uma dispensa coletiva. Ainda assim, a esposa de um dos demitidos foi vista por uma vizinha cantando um hino cristão enquanto pendurava a roupa no varal. A vizinha perguntou: “Como você pode estar tão alegre?” A resposta: “Meu marido pertence a Deus, não à empresa”. A posição que temos diante de Deus é invisível aos olhos humanos, mas por meio de Cristo sempre temos acesso a Deus.

Para se aproximar de Deus, é necessário estar puro. Cristo nos purificou e justificou quando morreu por nós na cruz. Essa justiça, porém, só enxergam aqueles que creem nele.

Em Cristo temos o Espírito Santo, que sempre nos eleva a Deus Pai. Se pecarmos, ele denuncia nosso pecado e nos indica o sangue purificador de Cristo. Assim, em Cristo temos acesso ao Pai como o próprio Cristo sempre teve. Essas três gloriosas realidades são invisíveis aos olhos humanos, mas o cristão as experimenta no dia a dia. Foi por isso que a vizinha não entendeu a alegria da senhora cristã num dia em que vários chefes de família ficaram desempregados. 

Contudo, elas tornam-se visíveis em momentos e em atitudes inesperados. Conta-se que, em uma partida de futebol, um centroavante cristão apanhou o jogo inteiro de um zagueiro. No final dividiram uma bola e o zagueiro levou a pior. O centroavante, embora inocente, pediu perdão ao zagueiro pelo jogo duro. Numa entrevista para uma rádio, o zagueiro disse depois que sua consciência o acusou a semana toda. A docilidade cristã do servo de Deus tornou-se visível para milhares de ouvintes da emissora.

Em momentos inesperados, as realidades invisíveis do cristão tornar-se-ão visíveis e a glória do Senhor resplandecerá. – MJT

Permita ao Espírito sondar se essas realidades existem em seu viver.

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17 de março

Título – O golpe

Texto – Lucas 9.51-56

Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam (Lc 6.27-28).

Há algum tempo estava almoçando e tocou o celular: uma voz feminina tentava passar-se por minha filha, pedia socorro. Embora logo tenha percebido o golpe, fiquei muito perturbado e só sosseguei quando falei com a verdadeira. Tremia todo e mal consegui engolir o resto da comida. Meu trabalho nesse dia envolvia uma curta viagem; sozinho ao volante, meu coração ardia em ódio, desejava poder vingar-me… Clamei que Deus mudasse meu coração, e então me lembrei do episódio acima (você leu?): alguém fez uma desfeita a Jesus e uns discípulos queriam fazer descer fogo do céu sobre os desafetos. A repreensão não tardou: vocês não sabem de que espécie de espírito são… Seu jeito de sentir e desejar não é o meu.

“Afinal, de que espírito você é?” (foi como entendi que o Espírito Santo traduziu para mim)… Ou sou do Espírito de Deus, ou nem quero pensar de que espírito sou… Eu estava reagindo do jeito natural, carnal, não como reagiria o Homem que andou no Espírito e viveu perfeitamente como fomos criados para ser – e do qual sou discípulo (aluno). Preciso desesperadamente que o Senhor coloque em meu coração o mesmo tipo de sentimento que ele tem em relação às pessoas que me agridem: misericórdia. Seu objetivo é que sejam salvos, restaurados à condição que Deus nos criou para ser, e não destruídos!

Com frequência a vida oferece injustiças, injúrias, golpes… É natural reagir com rancor e mágoa – porém, em Jesus, não somos mais pessoas naturais, mas espirituais! Precisamos aprender com ele a ser humildes (não nos achar cheios de direitos) e mansos (abrir mão dos que acharmos ter). Inimigo não é para ser odiado, mas objeto de oração (não contra, mas por eles). – MHJ

Jesus, é muito difícil para nós ser mansos e humildes como tu. Ajuda-nos!

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15 de março

Título – Sozinho

Texto – Salmo 68.6

Estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos (Mt 28.20b).

A solidão independe de estarmos ou não literalmente sós. Muitas vezes nos sentimos sozinhos mesmo estando entre muitos amigos, ou até mesmo entre familiares. A angústia da solidão nos invade em meio à multidão de uma grande metrópole, dentro de templos lotados de pessoas, em praças, parques, instituições, lares… 

Sentimo-nos sozinhos, mas Deus não quer que permaneçamos assim.

Sentimo-nos sós por causa das rejeições que sofremos, pela nossa dificuldade em nos relacionar, que faz com que nos isolemos das pessoas, e também por causa do nosso orgulho, nossa falta de perdão, nossos medos.

Mas a pior solidão não é a de não termos alguém em nosso redor, mas a de desistirmos de nós mesmos: este é pior abandono que podemos sofrer. Quando abandonamos a nós mesmos, não permitimos que Deus nos acolha e se relacione conosco.

Jesus experimentou a solidão por mais de uma vez antes de morrer. Desejava que seus discípulos compartilhassem com ele a oração na vigília da noite no Getsêmani (Lc 22.45), mas não puderam – o sono os vencera. Esperava que estivessem com ele naquele momento tão difícil, quando sofria pelos espancamentos e humilhações dos seus algozes, mas não puderam – o medo os vencera. E no momento crucial de sua morte, sentiu-se abandonado pelo próprio Deus e clamou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mc 15.34)

Porém, continuou seguindo em frente tendo em vista o propósito do Pai: uma total entrega a fim de salvar a humanidade, mesmo aqueles que o rejeitaram. O Pai o recompensou, dando-lhe vitória sobre a morte, recebendo-o nos céus junto aos seus anjos e colocando-o à sua direita no seu reino de amor. A exemplo de Cristo, mesmo tendo seus olhos embaçados pelas lágrimas da solidão, não os desvie do seu propósito. Lembre-se de que, apesar dos momentos de solidão, logo à frente o Senhor nos conforta com seu consolo. Seu forte abraço nos dá alento. – LFS

Deus promete: ainda que uma mãe pudesse esquecer o seu bebê, ele jamais se esquecerá de nós (Is 49.15)

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13 de março

Título – Amor e criação

Texto – Gênesis 1.1-26

Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo para que pudéssemos viver por meio dele (1Jo 4.9).

A origem do mundo é uma questão muito discutida. Nossa razão requer que do nada não pode surgir algo. Não há criação sem criador, nem pensamento sem pensador. Na criação existe ordem. Não pode haver ordem sem uma inteligência criadora dessa ordem. Entendemos por isso que o atributo de criar é exclusividade divina. O homem pode transformar, mas não criar. A criação manifesta o amor de Deus. A Bíblia ensina que Deus nos mostra esse amor de duas maneiras: Sl 19.1 descreve a criação como a primeira revelação de Deus, enquanto Jo 3.16 fala da redenção, ou seja, da nossa reconciliação com o Criador. Da primeira obra Deus descansou, da segunda Jesus afirmou: “Meu Pai trabalha até agora, e eu também” (Jo 5.17). A redenção é um trabalho incansável do amor de Deus. Ele deseja nossa cooperação em ambas. Na criação, cuidando bem dela e, na redenção, permitindo que Cristo transforme o nosso caráter para cultivarmos a comunhão com o Criador. Ambas são revelações do assombroso amor de Deus, que não apenas criou do nada este mundo maravilhoso, como nos resgata da nossa rebeldia contra ele sacrificando a si mesmo na pessoa do seu Filho para recuperar o que nós estragamos em sua criação. 

Pode ser difícil admitir isso. Encontramos um exemplo dessa dificuldade com o profeta Jonas, quando Deus decidiu preservar a cidade de Nínive, a quem Jonas havia ido pregar a punição de Deus. Como poderia Deus desejar salvar Nínive, se os ninivitas eram inimigos de Israel, o povo de Deus? Mesmo a contragosto, Jonas viu suas ameaças resultando em arrependimento e perdão. Quando ele se queixa por isso, Deus lhe pergunta: “Não teria eu compaixão de mais de cento e vinte mil pessoas?” (Jn 4.11). Diante disso, nada poderemos dizer senão louvá-lo por ser o Deus que ele é. – MJT

Que uma vida de gratidão seja nossa resposta ao Deus de tão grande amor!

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7 de março

Título – Propósitos

Texto – Esdras 7.1-10

Esdras tinha decidido dedicar-se a estudar a Lei do Senhor e a praticá-la, e a ensinar os seus decretos e mandamentos aos israelitas (Ed 7.10).

Esdras buscou aprender mais sobre a Palavra de Deus não apenas para conhecimento próprio ou para satisfazer o seu ego com a necessidade de saber mais que os outros, mas para obedecer a ela. Porém, não ficou só nisso, ou seja, em guardá-la em sua mente para não pecar contra Deus (Sl 119.11); ele a compartilhou, ensinando-a ao seu povo. 

Deus o recompensou, permitindo que chegasse a Jerusalém para cumprir o seu objetivo pessoal, a sua boa e agradável vontade diante do Senhor: servir ao Deus único, verdadeiro e eterno. Não desejava fazer isso para receber o favor divino nem apenas para dar conta dos afazeres determinados pelo rei Artaxerxes, mas no seu íntimo queria obedecer a Deus e agradar-lhe. Sua vida fez diferença em meio aos seus contemporâneos e hoje podemos ter este personagem bíblico como exemplo de dedicação no estudo da Bíblia. 

Muito tempo depois, Jesus disse que seus discípulos deveriam ter como prioridade seu relacionamento com o Senhor (buscar o reino de Deus e a sua justiça) e confiar que ele suprirá suas necessidades (Mt 6.33). Uma atitude semelhante à de Esdras. Isto nos leva a crer, cada vez com mais convicção e fé, que o serviço a Deus abrange uma dimensão muito maior, não se restringindo apenas ao domingo. A vida cristã deve absorver-nos na sua verdadeira inteireza vinte e quatro horas por dia. A melhor tradução para a expressão “Ide, fazei discípulos…” (Mt 28.19a ara) é “indo”, isto é, enquanto trabalhamos, estudamos, praticamos um esporte ou realizamos qualquer outra atividade devemos ensinar a Bíblia (e para isso é preciso dedicar-se a conhecê-la, como fez Esdras) e contar o que Deus fez e tem feito em nossa vida para que mais pessoas possam conhecê-lo e dedicar tudo a ele. Façamos tudo “como para o Senhor, e não para os homens” (Cl 3.23b). – ETA

Sem serviço a Deus, a fé é apenas teoria, mas ativismo sem fé é desperdício!

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6 de março

Título – Escolhas

Texto – Romanos 2.1-11

Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem (Rm 12.21).

Hmmm… que texto duro de ler, esse de Romanos, seja para começar o dia ou para terminar a noite! Não gostamos muito de pensar em consequências, julgamento, reprovação e angústia. Preferimos pensar que no final tudo dá sempre certo! E dá mesmo – dependendo das nossas escolhas! O foco do texto bíblico de hoje é a imensa bondade de Deus, que quer nos guardar seguros junto de si, em contraposição à arrogância humana, que se acha superior aos outros, inclusive a Deus, e julga a todos sem perceber seu próprio erro. Conhece gente assim? Vive criticando o comportamento dos outros, mas nem se dá conta de que faz igual – se não pior! O ser humano que julga quer se igualar a Deus – cujo juízo se manifesta com os filtros da sua bondade, da tolerância e da paciência (v 4), tudo por meio da sua misericórdia e graça em Cristo, que nos leva ao arrependimento. 

Já reparou no seu próprio comportamento? Se você é arrogante, presunçoso, se pensa ser melhor que os demais (mesmo membros de igrejas às vezes ficam julgando o comportamento dos outros), acha que Deus vê espiritualidade nisso? O texto de Romanos diz que não! Porém diz que aquele que persiste em fazer o bem, cujo olhar para com o próximo é de amor, cujo coração deseja sinceramente agradar a Deus, este será acolhido na vida eterna. Mas para aquele que pratica o mal, que prejudica seu próximo e é injusto, sobrarão tribulação e angústia. 

Deus não é corruptível. Não dá pra fazer barganha com ele. Ele é imparcial. Seu amor é absoluto, mas ele sabe discernir o coração humano, e nos retribui de maneira coerente e justa. Deus nos deu a vida como uma oportunidade de nos relacionarmos com ele e fazermos o bem ao próximo. E quando fazemos o bem ao nosso semelhante, ajudamos a tornar o mundo um lugar melhor e glorificamos a Deus. Andar com Deus, escolher fazer o bem, diariamente, e rejeitar o mal: essa é uma escolha inteligente! – WMJ

Que escolhas inteligentes você pode fazer hoje?

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4 de março

Título – Esternocleidomastóideo

Texto – Mateus 18.21-22

Confessem os seus pecados uns aos outros (Tg 5.16).

Leu o título? Tente em voz alta! Conseguiu?! Agora tente estas aqui – em voz alta: otorrinolaringólogo, institucionalização, desoxirribonucleico. Quer saber o significado? Veja no Google ou no dicionário! Há palavras difíceis de pronunciar. Só de pensar em ter de dizer, a gente já desiste. Recebi “As cinco palavras mais difíceis de falar” pelo “Whatsapp”. Mas falta uma, a mais difícil de todas. Tá preparado? É a palavra “perdão”!

Jesus disse que deveríamos perdoar indefinidamente quem pecasse contra nós – ou você tem uma tabela para cada pessoa e vai ticando até chegar em 490? Mas mais difícil que perdoar alguém é admitir o próprio erro, a culpa, o engano, a pisada na bola, a decepção causada, a injustiça, a mágoa, a dor, a maldade, a falta de sinceridade, a mentira, o roubo, a desconfiança, a dúvida, a traição, a bobagem, o pecado que nós cometemos contra alguém. Mais difícil é reconhecer que somos iguais aos que julgamos e condenamos por seus erros. É difícil reconhecer que o outro tem razão. Complicado demais admitir a falta de argumentos, de justiça e de verdade em nós. O pedido de perdão sincero é fruto do arrependimento e não do remorso. É resultado do reconhecimento do erro e não da tentativa mascarar um problema. O verdadeiro pedido de perdão é um ato sublime e penoso. Requer coragem, humildade, contrição. Pode trazer consequências difíceis. Mas é libertador! Quem pede perdão assume o erro e tem a oportunidade de prosseguir. 

Talvez você precise admitir seus erros e pedir perdão a alguém. Então, fale – bem alto. Procure quem precisa ouvir o reconhecimento do seu erro e diga em alto e bom som essa palavra tão curta, mas tão custosa de sair da nossa boca como resultado de algo que já pulsa em nosso coração: perdão! – WMJ

Mais palavras difíceis, mas valiosas: perdoar incondicionalmente; arrepender-se espontaneamente.

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3 de março

Título – Trifena e Trifosa

Texto – 1 Coríntios 15.54-58

Saúdem Trifena e Trifosa, mulheres que trabalham arduamente no Senhor (Rm 16.12).

A biografia dessas duas mulheres é muito resumida, mas procurarei ver “além da letra” o que pode ser deduzido. Moravam em Roma, eram conhecidas de Paulo. Seriam gêmeas? Não sabemos sua idade nem o que fizeram ou como morreram. É isso que geralmente as biografias contam, mas aqui consta, além dos nomes, que trabalhavam arduamente no Senhor. Tanto que seus nomes foram registrados na Bíblia. Deus as honrou tornando-as conhecidas de todas as gerações.

Agora meditemos um pouco no que provavelmente fizeram, para, se possível, imitá-las. Paulo escreveu certa vez aos coríntios: “Tornem-se meus imitadores como eu o sou de Cristo” (1Co 11.1). Imitar alguém que possui virtudes certamente vale a pena.

No tempo de Paulo e dessas mulheres, a vida em Roma era muito dura para os cristãos. Mais tarde, foram até acusados pelo imperador de terem posto fogo à cidade. Creio que viviam na clandestinidade como acontece ainda hoje aos cristãos na China, na Coreia do Norte e em alguns países muçulmanos. Um trabalho que certamente faziam era suprir as necessidades básicas dos irmãos da igreja e de outros pobres, pois a prática do amor é esperada dos cristãos. Lembremos ainda que naquele tempo as mulheres em geral não eram respeitadas ou consideradas. Com isso o trabalho delas tornou-se árduo. É interessante notar que em Roma diversas mulheres mereceram destaque, entre elas Priscila, que pôs em risco sua vida, e Febe, que tinha sido de grande auxílio para muita gente, incluindo Paulo. Havia uma Maria em Roma. Havia Junia, parente de Paulo, Pérside, a mãe de Rufo, Júlia e a irmã de Nereu. As dificuldades que elas enfrentavam existem também hoje e no nosso país, até vindas de falsos cristãos que tentavam e tentam introduzir-se no grupo e precisam ser reconhecidos. Vamos aprender com elas? – WK

Quero ser reconhecido como um servo de Deus e trabalhar arduamente se for necessário.

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1 de março

Título – Festa perdida

Texto – Lucas 14.15-24

Eu lhes digo: Nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete (Lc 14.24).

As pessoas julgam a vida cristã como uma coisa chata. E nós, que tivemos a vida restaurada por Cristo, somos até certo ponto culpados. 

Os convidados daquele banquete rejeitaram a gentileza e honra que lhes foi oferecida, pois julgavam que tinham dignidade maior que o convite: eram pretensiosos. No capítulo seguinte ao lido hoje, Jesus conta a história de um pai e seus dois filhos (confira). Todos os convidados partilhavam da opinião do filho mais velho daquela história. Os convidados perderam a festa por terem algo para fazer que julgavam mais importante. Os ouvintes de Jesus alimentavam o orgulho de serem pessoas que, no reino celestial, eram as mais próximas de Deus: usavam o termo “seio de Abraão”, como lugar que pertencia somente a eles.

O anfitrião que promovia o banquete foi bem criativo. Muitos julgam que Deus terá um céu vazio, pois poucos são os que estão aceitando o chamado que ele lhes faz. O anfitrião bem sabia que havia centenas de candidatos que de bom grado aceitariam o convite para sua festa. Esses são os que têm consciência da sua indignidade. São os bem-aventurados que em Mateus 5 são denominados pobres de espírito. Ao nosso redor há milhões que estão tão ocupados que não lhes resta tempo para pensar e se ocupar dos valores espirituais. O objetivo do promotor da festa era que sua casa ficasse cheia por ocasião do banquete. Esse é o objetivo de Deus. Ele não quer o céu vazio. Ele sabe que muitos, conscientes da sua indignidade, aproveitarão a graça que lhes é oferecida. É bom lembrar que o melhor da festa ainda está por vir. Eles desfrutarão por toda a eternidade de comida, roupa nova e comunhão com o Pai. Que loucura perder essa festa! Resultará em remorso e choro eterno. – MJT

Deus deixou tudo preparado para a grande festa. Vai perdê-la?

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24 de fevereiro

Título – Olhar além

Texto – Gênesis 3.1-7.  Mas os meus olhos estão fixos em ti, ó soberano Senhor; em ti me refugio (Sl 141.8).

Dizem que os olhos são a janela da alma. Isso porque a visão representa muito para nós. Na leitura bíblica vemos que o primeiro pecado foi concebido depois que os olhos de Eva se fixaram cobiçosamente em algo que Deus havia proibido. Da mesma forma que ela, muitas pessoas têm olhado o que não devem, sabendo ser errado, e caem em pecado. São revistas, sites, filmes, até mesmo lugares impróprios aos olhos de um cristão.

Jó, elogiado por Deus por sua integridade, tomava o cuidado de nem olhar para outras mulheres para evitar esta possibilidade de pecar. Ele não queria correr o risco de, achando a moça bonita, virar a cabeça enquanto ela passava, desejá-la e adulterar em seu coração. Acha absurdo dizer que simplesmente desejar uma mulher com a qual não se é casado equivale a um caso extraconjugal? Jesus disse que “qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora” (Mt 5.28-29a).

Jesus também afirma que “os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas” (Mt 6.22-23a). Podemos aplicar isso também à ganância e à inveja. Por vezes, vemos o que outras pessoas têm e damos lugar ao pecado, cobiçando suas posses e sendo ingratos com o que Deus nos dá. Obviamente Deus não criou nossos olhos como uma armadilha. Quando ele nos fez, “viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom” (Gn 1.31a). O olhar impróprio é resultado de nossa natureza caída, depravada pelo pecado. É necessário lutar contra as brechas que nossos olhos podem abrir, olhando com fé para além deste mundo, fixando nossos olhos “não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno” (2Co 4.18). – BB

Quem olha somente para Jesus se poupa de ver (e cair em) tentações.