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27 de abril

Título – Falhas humanas

Texto – Juízes 1.16-27

Disse-lhe Jesus: “Não lhe falei que, se você cresse, veria a glória de Deus?” (Jo 11.40)

À primeira vista, a leitura de nosso texto em Juízes parece fria e sem sentido, mas não é assim. De pronto podemos notar quatro senões, ou, quatro mas. Essa adversativa está oculta, mas presente no contexto. Judá destruiu, mas não totalmente. A tribo de Benjamim permitiu aos jebuseus continuar morando em Jerusalém. A tribo de José precisou de ajuda humana, e o ajudador construiu uma cidade em Israel. A passagem oferece ricos ensinos. Fé genuína e vitoriosa é fé em Deus e em união com Deus. Por outro lado, fé pequena ameaça a vitória. Vemos também que, quando a fé sucumbe a alguma prova dura, algumas promessas deixam de ser alcançadas. Quando juntamos a promessa com nossa experiência pessoal, ela tende a ser uma fé mais duradoura. Todavia, não podemos colocar nossa experiência acima da pessoa de Deus – ele é soberano e a nossa experiência só tem valor debaixo do comando divino – e mesmo com promessas e experiência, ainda é possível darmos lugar à dúvida. 

A garantia para essas ações das tribos de Israel está em Deuteronômio 20.1. Deus disse ali o seguinte ao povo, pela boca de Moisés: “Quando vocês forem à guerra contra os seus inimigos e virem cavalos e carros, e um exército maior que o seu, não tenham medo, pois o Senhor, o seu Deus, que os tirou do Egito, estará com vocês”. Vemos que os fatos comprovaram que os líderes e as tribos ou esqueceram essas palavras ou não creram nelas. 

Todos os percalços na vida espiritual têm como origem as falhas humanas. Eis o ensino que pode passar despercebido nas entrelinhas. Como é difícil admitir isso. Se Deus não falha, quando somos derrotados a falha foi nossa. Ainda bem que Jesus jamais falha e sempre nos revela a glória de Deus.

A falha é originada na desconfiança, e esta sempre parte do homem. – MJT

Inclua Deus em todas as suas ações, e verá sua glória.

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26 de abril
Título – Foco único

Texto – Mateus 6.19-24

Escolham hoje a quem irão servir (Js 24.15).

Um estudante de artes marciais aproximou-se do professor e disse: “Gostaria muito de ser um grande lutador de aikidô. Mas penso que devia também me dedicar ao judô, de modo a conhecer muitos estilos de luta; só assim poderei ser o melhor de todos”. O professor disse: “Se um homem vai para o campo e começa a correr atrás de duas raposas ao mesmo tempo, vai chegar um momento em que cada uma correrá para um lado, e ele ficará indeciso sobre qual deve continuar perseguindo. Enquanto decide, ambas já estarão longe e ele terá perdido seu tempo e sua energia. Quem deseja ser um mestre, tem de escolher apenas uma coisa para aperfeiçoar-se. O resto é filosofia barata”.

Esta história serve muito bem para ilustrar a necessidade de especialização na vida profissional, mantendo um foco bem específico para assim podermos nos destacar naquilo que fazemos. Mas ela também me lembrou a passagem da leitura bíblica de hoje sobre a impossibilidade de servir a dois senhores.

Parece uma opção atraente buscar a Deus e ao mesmo tempo ir atrás dos meus interesses e paixões. John Stott diz: “Diversos arranjos e ajustes possíveis parecem atraentes. Servir a Deus aos domingos e às riqueza nos dias úteis, ou a Deus com os lábios e às riquezas com o coração, ou a Deus na aparência e às riquezas na realidade, ou a Deus com a metade de sua vida e às riquezas com a outra.” É loucura viver correndo para adorar a Deus e, com os mesmos pés apressados, correr em busca do mal: servir a dois senhores, uma hora adorando a Deus, outra adorando a própria criação.

Como um escravo não pode ter dois senhores, pois não poderia agradá-los ao mesmo tempo, não poderemos agradar a Deus se o foco de nossa vida não for servi-lo exclusivamente. – HSG

Que sentido faria dedicar a vida a algo menor que o Criador?

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13 de abril

Título – Descanso

Texto – Êxodo 33.12-17

Quem dera eu tivesse asas como a pomba; voaria até encontrar repouso! (Sl 55.6)

Moisés fora chamado para conduzir o povo de Israel à terra prometida. Para aceitar tal responsabilidade, precisava saber quem o ajudaria. Seria um grande risco liderar sozinho aquela multidão de homens, mulheres, crianças e animais que saíram do Egito. Tinham sido libertados de lá há pouco, estavam acampados em frente ao monte Sinai, e a terra prometida ainda estava muito distante. Deus o estava chamando para uma tarefa árdua. Então teve um diálogo com Deus e perguntou-lhe quem iria com ele. E Deus respondeu que ele mesmo o acompanharia e lhe daria descanso. Uma maravilhosa promessa! Assim Moisés liderou o povo sentindo sempre a presença de Deus. Ele nunca o abandonou.

Mas essa promessa seria cumprida na medida em que o povo vivesse segundo as orientações de Deus. Então atingiriam o descanso, ainda que passando por lutas e dificuldades. O povo foi chamado a aplicar os princípios ditados por Deus por intermédio de Moisés que, no fim da vida, descansou de todas as lutas e adversidades da caminhada pelo deserto. O seu descanso chegou quando Deus o mandou subir no monte Nebo, defronte a Jericó, para então levá-lo à sua presença eterna (Dt 34.1-5). 

Muito do que acontece na sociedade na qual vivemos nos cansa, e às vezes nos sentimos como o salmista, que no versículo em destaque diz que desejava ter asas como pomba para voar em busca de repouso. É o desejo de fuga dos problemas que se acumulam. Depois da jornada terrena na qual enfrentamos tantas lutas, adversidades e tristezas, teremos um descanso eterno na presença do Senhor Jesus. Os cristãos sabem que o único descanso verdadeiro que há na vida é resultado da presença do Senhor na caminhada em direção à vida eterna. – JG

O homem não tem descanso até que descanse em Deus (citado seg. Agostinho de Hipona).

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12 de abril

Título – Fé prática

Texto – Esdras 8.21-23

Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram (Jó 42.5).

Aprendemos e sabemos muitas coisas, mas elas só terão significado se forem colocadas em prática, principalmente em se tratando da relação com Deus. Posso saber tudo e falar acerca de como se dirige um carro, mas isso só fará sentido se eu me sentar nele e dirigi-lo. Sem a prática, a mera teoria de nada adiantará. Assim, é possível estudar e falar muito acerca de Deus, mas é preciso colocar em prática tais ensinos, abrindo a vida para que ele possa agir de acordo com sua vontade.

Esdras reuniu um grupo de judeus que estavam exilados na Babilônia para voltar à sua terra natal com o fim de reconstruí-la, porque anos atrás fora destruída pelos babilônios. Enquanto Esdras esteve na Babilônia, com certeza deve ter testemunhado ao rei sobre o Deus a quem ele e seu povo serviam.

Agora, para a viagem de volta, chegou um momento decisivo: uma oportunidade de colocar em prática tudo aquilo que ele acreditava que Deus fosse. A estrada em que viajariam era muito perigosa e os riscos de serem assaltados eram enormes. Todo o povo orou e jejuou pedindo que Deus os protegesse. Nesse caso, Esdras não pediu ajuda para o rei não por orgulho, mas pelo testemunho do nome do Senhor – precisamos enxergar isso corretamente, porque às vezes Deus também nos dá chances de avançar por meios naturais e nós os desprezamos, achando que ele tem de intervir sobrenaturalmente.

A questão é que naquele momento ele e o povo tiveram de colocar em prática sua fé, eles dependeram do Senhor e ele atendeu à oração. Quando dependemos do Senhor, às vezes ele nos ajuda por meios sobrenaturais, outras vezes provê meios naturais para responder à oração – por isso esteja atento. É nos momentos de adversidade e crise que temos a oportunidade de crescer em intimidade com o Senhor e de experimentar facetas de seus atributos que de outra forma não perceberíamos. – IG

Quando vierem as adversidades, encare-as como oportunidades de crescimento no relacionamento com Deus e em maturidade.

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10 de abril

Título – Tudo novo

Texto – Apocalipse 21.2-5

Aquele que estava assentado no trono disse: “Estou fazendo novas todas as coisas!” (Ap 21.5a)

A maldade tem imperado na história humana. Desde tempos imemoriais, os mais fortes prevalecem sobre os mais fracos; é impossível quantificar o rio de lágrimas que já correu de olhos indefesos neste mundo… e que ainda hoje, neste exato momento, corre. Esperava-se que a civilização seria capaz de domar o espírito humano, mas quanto maior o progresso, mais depravado fica o “bicho gente”. Olha-se para o futuro, e as perspectivas não são animadoras: cada vez mais o vício é considerado virtude e a virtude, vício; faltará água, energia e até mesmo alimentos para sustentar tantas pessoas. Vemos aquecimento global, derretimento de geleiras, aumento do nível do mar e inundação das cidades costeiras, mudanças climáticas que parecem querer expulsar a praga (humana?) que infesta o planeta, que deixou de ser sustentável.

A causa de todo mal no mundo é a queda do homem, que em sua rebelião contra o Criador traçou um caminho para cada vez mais longe de todo o bem. Encarregada de cuidar da criação, o que a raça humana fez foi destruí-la. Como ter esperança? Leia o texto de hoje.

Haverá um dia… É esta promessa que me dá ânimo, apesar do que vejo ao redor! O versículo 2 da leitura de hoje descreve a nova Jerusalém a descer dos céus: emblema de que o Eterno então viverá entre nós, devidamente reverenciado e obedecido por todos como Autoridade Única. O profeta Habacuque descreve assim esse dia: “a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Hc 2.14), isto é, haverá rendição absoluta ao Criador. Então, diz o Senhor, ele enxugará toda lágrima. Fará novas todas as coisas e não mais existirão morte, tristeza, choro e dor. Aleluia! A antiga (atual) ordem terá passado! Tudo será novinho em folha, do jeito que Deus sempre quis que fosse. Vem, Senhor Jesus! – MHJ

Esta é a ardente expectativa dos que se rendem a Jesus como Senhor e Deus: ele fará novas todas as coisas.

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4 de abril

Título – Cristo, o foco

Texto – Mateus 17.1-13

É necessário que ele cresça e que eu diminua (Jo 3.30).

Ser evangélico no Brasil de hoje é muito fácil. Ninguém é perseguido ou discriminado por isso como nos primórdios da nossa história, quando se tinha de pagar um alto preço para ser evangélico. Hoje é até fácil demais.

Com isso, muitos buscam uma igreja evangélica a fim de tirar proveito para si; dirigem-se a Cristo para receber cura, prosperidade financeira ou uma garantia de bênçãos divinas. Há uma falsa compreensão de que Deus seria obrigado a cobrir de tudo isso aqueles que lhe são fiéis. No entanto, a mensagem bíblica é outra.

Por exemplo, na leitura de hoje, os discípulos de Jesus estavam perplexos com o aparecimento de Elias naquele monte. O profeta Malaquias havia profetizado que Elias viria antes do Messias (Ml 4.5-6). Com ele viria uma grande avivamento espiritual. Jesus explicou que João Batista cumpriu o papel de Elias, mas ele não foi reconhecido; foi morto. O mesmo destino agora esperava o próprio Messias. Aquela profecia tinha como propósito apontar para Jesus. O incrível é que, apesar de todas as mensagens declaradas ou ocultas, claras ou misteriosas, poucas pessoas conseguem enxergar Jesus. Querem os benefícios de Cristo, mas não estão dispostas a pagar o preço de segui-lo. Querem as bênçãos de Deus, mas não querem o Deus que abençoa.

Jesus não veio trazer uma nova religião, mas um novo estilo de vida; uma nova forma de ver e viver. Ele disse: “Eu vim para que vocês tenham vida, e a tenham plenamente” (Jo 10.10).

Portanto, a vida que Cristo propõe para os seus discípulos é a que focaliza o seu senhorio, e não as bênçãos para quem o segue. É a que exalta a Cristo, e não o cristão. É centrada em Cristo como o Senhor da nossa vida, e não nos bens que ele nos dá. João Batista entendeu essa verdade quando disse que “é necessário que ele cresça e que eu diminua”. Você também já entendeu? – HS

Melhor que pedir coisas a Deus é ter o próprio Deus em nossa vida.

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30 de março

Título – Vida cristã

Texto – Juízes 2.6-9

Tinham visto todos os grandes feitos do Senhor em favor de Israel (Jz 2.7).

Escolhemos propositadamente a última parte do verso sete para o destaque. O que ela diz fornece-nos o motivo que alavanca a vida cristã. Fomos reconciliados com Deus, sabemos como isso ocorreu e assim só nos resta uma vida de gratidão por tão grande obra em nosso favor. 

Após terminar esta vida, cada cristão toma posse da herança que lhe está reservada nos céus. Ali prestaremos culto ao Cordeiro – Jesus – não por algum tempo apenas, pois o Cordeiro de Deus é eterno, e não mortal como Josué. 

Assim, esta passagem nos oferece uma ilustração maravilhosa. Os líderes sobreviventes prestaram culto por terem visto os grandes feitos do Senhor por Israel. E nós, não vimos a continuidade dos feitos do Senhor não só por Israel, mas por toda a humanidade e por nós em particular? Temos muito mais razões para prestar culto ao Senhor. 

O texto diz que Josué foi sepultado na terra de sua herança. A terra em que cada um de nós será sepultado não é nossa herança. Deus deu a nós muito, muito, muito mais! O corpo será sepultado, mas nosso ser irá para uma herança infinitamente maior. Ali confraternizaremos com os profetas, os apóstolos e os mártires, inclusive aqueles dos nossos dias.

Nas Escrituras vamos encontrar mais adiante um dos servos do Senhor dizendo: “Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram” (Jó 42.5). Este é o alvo da vida cristã. Há promessas bem próximas neste sentido: “Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus” (Mt 5.8) e “Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9). Assim, pessoas que não conhecem a Deus o verão através do nosso culto constante. Que linda sugestão de vida cristã esse tão desconhecido texto nos proporciona! – MJT

Olhe para os feitos de Deus no passado para ver Deus no presente.

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28 de março

Título – Amém

Texto – Hebreus 13.15-21

Quantas forem as promessas feitas por Deus, tantas têm em Cristo o “sim”. Por isso, por meio dele, o “Amém” é pronunciado por nós para a glória de Deus (2Co 1.20).

Você sabe por que terminamos nossas orações dizendo “amém”? Esta palavra não é apenas um adereço para que a nossa oração fique mais bonita. Ela é uma expressão de confiança: sabemos que Deus nos ouve e nos responderá conforme a sua vontade. Ele pode até nos dar muito mais do que pedimos (Ef 3.20). Esta confiança é vista no texto de hoje: após exortações aos leitores sobre como deveriam proceder, o escritor ora por eles pedindo que fossem aperfeiçoados para que fizessem a vontade divina e que Deus fosse glorificado, terminando com o conhecido “amém”.

O grande incentivo que temos para orar é saber que Deus responde ao que lhe pedimos (veja Lc 11.5-8). Devemos orar continuamente (1Ts 5.17 e Lc 18.1-8). Sempre podemos procurar Deus em oração, sabendo que ele realizará sua vontade. Nem sempre ele atenderá nossos pedidos, mas isso só demonstra o quanto ele nos ama e se importa conosco, não nos dando tudo o que queremos. Nem sempre o que buscamos é o melhor para nós! 

É por confiarmos em Deus que terminamos as nossas orações repetindo a palavra “amém”. Ela significa “assim seja”, “com toda certeza”, “de fato”. Também indica que aceitamos o que outra pessoa está dizendo a Deus e concordamos com ela. Conforme o Catecismo de Heidelberg, “Amém quer dizer: é verdadeiro e certo. Pois Deus atende a minha oração com muito mais certeza que o desejo que eu sinto no coração de ser ouvido por ele”. Isaías 65.24 nos confirma esta verdade dizendo: “Antes de clamarem, eu responderei; ainda não estarão falando, e eu os ouvirei”. Ainda mais se aquilo que pedimos é uma promessa divina: todas, com certeza, serão cumpridas (veja o versículo em destaque). Quanto aos outros pedidos, tenhamos fé e esperemos que Deus nos dê a resposta que precisamos. Amém? – HSG

Que o “amém” ao final de sua oração seja sincero e demonstre sua confiança em Deus.

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25 de março

Título – Barrabás ou Jesus

Texto – Mateus 27.15-26

Qual destes vocês querem que lhes solte: Barrabás ou Jesus, chamado Cristo? (Mt 27.17)

Pilatos está numa situação desagradável. Os líderes judeus lhe trouxeram Jesus, pedindo que o condenasse, mas Pilatos constata que as acusações contra ele são infundadas. Nada do que afirmavam era verdade. Insiste então em que não pode condenar um homem inocente. A pressão dos líderes, agora com a presença da multidão que haviam reunido, aumenta. Então Pilatos teve uma ideia que julgou brilhante: por ocasião da festa da Páscoa era comum libertar algum preso. Entre os presos havia um de má fama, temido, algo como um pistoleiro frio e cruel, que trazia destruição e morte. E Pilatos pensa: “Vou apresentá-lo ao lado de Jesus e deixar que o povo opte entre um e outro”. Estava claro que optariam por Jesus. Você leu o que aconteceu: as vozes ensurdecedoras gritaram em coro: “Solte Barrabás! Não queremos Jesus! Fora com ele!” Inacreditável, não é mesmo?

Mas acredite: Hoje a grande maioria do povo continua optando por Barrabás. Temos de um lado Jesus oferecendo vida, salvação, perdão e restauração. Mas há um grito silencioso que diz: não, Jesus não! Queremos viver a vida conforme nós a imaginamos. Jesus não! Não importa para onde os nossos caminhos sem Deus e sem o Evangelho nos conduzam, Jesus não! Enquanto a oferta de Jesus é vida – vida abundante – edificação do nosso ser, do nosso lar, dos nossos relacionamentos, optam por caminhos que trazem tristeza, infelicidade, perdição e morte. São os caminhos de Barrabás. Pergunto: será que Barrabás acrescentou algo à vida deles? Com certeza não! Mas queriam ver-se livres de Jesus. Não importava o preço que pagariam. E você precisa saber que qualquer escolha nossa que nos distancie de Jesus não nos acrescenta nada. Um velho ditado diz: o diabo oferece muito, dá pouco e tira tudo! Qual a sua escolha: Jesus ou Barrabás? – LSch

Optar por uma vida sem Jesus é decidir-se por Barrabás. Cada um precisa escolher.

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24 de março

Título – Sotaque

Texto – Mateus 26.69-75

Os que estavam por ali chegaram a Pedro e disseram: Certamente você é um deles! O seu modo de falar o denuncia (Mt 26.73).

Quando Jesus foi preso no Jardim do Getsêmani e levado para a casa do sumo sacerdote Caifás, Pedro seguiu-o de longe, pois queria acompanhar os acontecimentos daquele momento. Enquanto Jesus era julgado e declarado culpado, Pedro ficou no pátio, junto aos empregados da casa. Então, duas criadas olharam para ele e o acusaram de ter estado com Jesus. Pedro negou, dizendo que não sabia do que falavam e que nem conhecia aquele que estava sendo julgado. Outras pessoas que estavam por ali, entretanto, insistiram que ele era um dos discípulos, pois seu modo de falar demonstrava que tinha vindo da Galileia, região na qual o grupo de Jesus foi formado. Pedro tentou esconder que conhecia Cristo e era um de seus seguidores, mas o seu sotaque o denunciou. 

Ele foi muito corajoso ao seguir Jesus até o pátio da casa do sumo sacerdote. Ele sabia que seu Mestre era o Filho de Deus. Desde que conhecera Jesus, à beira do mar da Galileia, nunca mais fora o mesmo. Havia um relacionamento singular entre eles. Pedro não podia negar que estivera com Jesus.

Assim é também com todo aquele que conhece e anda com Cristo. O cristão tem um relacionamento especial com ele, pois agora faz parte de sua família. Sua vida é transformada, e nem mesmo sua maneira de falar continua a mesma. De vez em quando as tentações da vida aparecem e ele tenta negar seu relacionamento com Deus. Ao mesmo tempo, sabe que tem um “sotaque” diferente de todos aqueles que não conhecem Jesus. Certa vez, um homem veio me dizer que tentara negar a Jesus, voltando atrás em sua decisão de viver com Deus, mas não pôde fazê-lo porque sabia que sua vida tinha sido transformada a tal ponto que isso não era possível. Como Pedro, chorou amargamente, arrependido. 

Então, não esqueça: a graça de nosso Senhor Jesus é maior do que a nossa tentativa de negá-lo! – JG

Nosso modo de viver denuncia se seguimos a Cristo ou não.

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23 de março

Título – Rejeitado

Texto – Juízes 11.1-11

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus (Mt 5.10).

Hoje lemos sobre Jefté, um homem destinado a ser “ninguém”. Sua origem era desonrosa, filho de uma prostituta. Seus irmãos o expulsaram sem direito à herança. Após sofrer com a rejeição, a falta de um teto e de sustento, Jefté procura um lugar para morar, e ali se juntam a ele outros que tiveram sorte semelhante: vadios ou mercenários, pessoas que, por não terem mais condições de se manter, servem a qualquer um em troca do mínimo para viver. 

Jefté poderia muito bem tornar-se como Abimeleque, o filho de Gideão que coroou rei a si mesmo. Ele também era filho de desonra e tinha alguns mercenários ao seu dispor. Abimeleque acumulou raiva pela rejeição e desejou vingança e honra para si mesmo. Jefté, pelo contrário, não buscou honra para si nem vingança; apenas quis levar a sua vida onde fosse possível. Deus escolheu Jefté para liderar Israel sem qualquer mérito da parte dele, sem que ele tenha feito nada para atrair a atenção do povo. Ele não era um grande guerreiro e não tinha um exército bem preparado, apenas alguns homens que o serviam. Mas Deus quis usá-lo e o fez por meio da reconciliação de Jefté com seus irmãos, os líderes de Gileade. Aqueles que antes o rejeitaram, agora vêm humildemente clamar por socorro. Jefté não quer vingança, não busca dar o troco, nem tenta mostrar aos irmãos que agora ele estaria por cima. Ele simplesmente aceita o encargo dado por Deus por meio dos irmãos e confia em Deus e nos propósitos deste para o seu povo. 

A rejeição é dolorosa e causa marcas profundas, porém o ressentimento, a mágoa e a vingança não são o modo correto de lidar com ela. Colocar tudo diante de Deus em oração e receber dele o consolo e a orientação é o que necessitamos. Deus compreende a rejeição, pois seu filho Jesus foi rejeitado e morto, porém ele não nos rejeita, mas nos recebe em seus braços e nos promete seu reino eterno. – AS

O mundo inteiro pode nos rejeitar, mas Deus sempre nos acolherá.

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22 de março

Título – Lindo e-mail

Texto – Efésios 2.17-19

Em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna (Jo 6.47, ara).

Na internet circulam mensagens com o título “O mais lindo e-mail”. São mesmo lindas, falam de amor, paz, esperança, etc. e perfumam aquele mundo virtual.

Há, também, uma mensagem enviada sem cópia oculta, sem senha, livre para todos lerem. Ela não chegou via computador, pois foi entregue há uns 2000 anos, escrita em papiro, mas ainda circula. Nunca foi recusada por caixas de entrada cheias ou endereços inválidos ou por ser muito pesada. Aliás, ela é bem leve: apenas 28 singelas palavras que oferecem paz, segurança e alegria. É eterna, sem prazo de validade e, uma vez lida, fica arquivada em nosso coração. A mensagem está disponível num site chamado Bíblia. Procure o link “Novo Testamento” e acesse a opção “Evangelho de João”. Lá você a encontrará no capítulo 3, verso 16, assim: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Esse é, de fato, o mais lindo “e-mail” da história, porque fala do amor que fez Deus sacrificar o próprio Filho por nós, espiri_tualmente mortos (Ef 2.1). Ele revela um Deus que nos ama e oferece vida eterna aos que creem no seu Filho, Jesus. Tudo que ele pede é o seu amor e fidelidade. Ah, importante: a mensagem não contém vírus, não causa danos nem apagará nenhum arquivo seu, a não ser aqueles contaminados por pecado. Esses ele apaga para sempre. E ainda renova os outros arquivos de sua vida, tudo de graça. Também não invade nada, como aqueles indesejáveis “spams”. O remetente só entra em sua vida se você lhe abrir a porta do coração. Ele diz: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3.20). Você vai abrir a porta para Jesus? Ele quer ser adicionado à sua relação de amigos e incluir seu nome em sua lista de entrada na vida eterna. – MNL

Nosso relacionamento com Jesus independe de conexões terrenas; nosso acesso a ele é gratuito e eterno.

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21 de março

Título – (In)visível

Texto – 1 João 1.1-4

Nós lhes proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo (1Jo 1.3).

Numa pequena cidade, a maioria dos trabalhadores era de empregados de uma única empresa. A certa altura houve uma dispensa coletiva. Ainda assim, a esposa de um dos demitidos foi vista por uma vizinha cantando um hino cristão enquanto pendurava a roupa no varal. A vizinha perguntou: “Como você pode estar tão alegre?” A resposta: “Meu marido pertence a Deus, não à empresa”. A posição que temos diante de Deus é invisível aos olhos humanos, mas por meio de Cristo sempre temos acesso a Deus.

Para se aproximar de Deus, é necessário estar puro. Cristo nos purificou e justificou quando morreu por nós na cruz. Essa justiça, porém, só enxergam aqueles que creem nele.

Em Cristo temos o Espírito Santo, que sempre nos eleva a Deus Pai. Se pecarmos, ele denuncia nosso pecado e nos indica o sangue purificador de Cristo. Assim, em Cristo temos acesso ao Pai como o próprio Cristo sempre teve. Essas três gloriosas realidades são invisíveis aos olhos humanos, mas o cristão as experimenta no dia a dia. Foi por isso que a vizinha não entendeu a alegria da senhora cristã num dia em que vários chefes de família ficaram desempregados. 

Contudo, elas tornam-se visíveis em momentos e em atitudes inesperados. Conta-se que, em uma partida de futebol, um centroavante cristão apanhou o jogo inteiro de um zagueiro. No final dividiram uma bola e o zagueiro levou a pior. O centroavante, embora inocente, pediu perdão ao zagueiro pelo jogo duro. Numa entrevista para uma rádio, o zagueiro disse depois que sua consciência o acusou a semana toda. A docilidade cristã do servo de Deus tornou-se visível para milhares de ouvintes da emissora.

Em momentos inesperados, as realidades invisíveis do cristão tornar-se-ão visíveis e a glória do Senhor resplandecerá. – MJT

Permita ao Espírito sondar se essas realidades existem em seu viver.

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17 de março

Título – O golpe

Texto – Lucas 9.51-56

Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam (Lc 6.27-28).

Há algum tempo estava almoçando e tocou o celular: uma voz feminina tentava passar-se por minha filha, pedia socorro. Embora logo tenha percebido o golpe, fiquei muito perturbado e só sosseguei quando falei com a verdadeira. Tremia todo e mal consegui engolir o resto da comida. Meu trabalho nesse dia envolvia uma curta viagem; sozinho ao volante, meu coração ardia em ódio, desejava poder vingar-me… Clamei que Deus mudasse meu coração, e então me lembrei do episódio acima (você leu?): alguém fez uma desfeita a Jesus e uns discípulos queriam fazer descer fogo do céu sobre os desafetos. A repreensão não tardou: vocês não sabem de que espécie de espírito são… Seu jeito de sentir e desejar não é o meu.

“Afinal, de que espírito você é?” (foi como entendi que o Espírito Santo traduziu para mim)… Ou sou do Espírito de Deus, ou nem quero pensar de que espírito sou… Eu estava reagindo do jeito natural, carnal, não como reagiria o Homem que andou no Espírito e viveu perfeitamente como fomos criados para ser – e do qual sou discípulo (aluno). Preciso desesperadamente que o Senhor coloque em meu coração o mesmo tipo de sentimento que ele tem em relação às pessoas que me agridem: misericórdia. Seu objetivo é que sejam salvos, restaurados à condição que Deus nos criou para ser, e não destruídos!

Com frequência a vida oferece injustiças, injúrias, golpes… É natural reagir com rancor e mágoa – porém, em Jesus, não somos mais pessoas naturais, mas espirituais! Precisamos aprender com ele a ser humildes (não nos achar cheios de direitos) e mansos (abrir mão dos que acharmos ter). Inimigo não é para ser odiado, mas objeto de oração (não contra, mas por eles). – MHJ

Jesus, é muito difícil para nós ser mansos e humildes como tu. Ajuda-nos!

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15 de março

Título – Sozinho

Texto – Salmo 68.6

Estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos (Mt 28.20b).

A solidão independe de estarmos ou não literalmente sós. Muitas vezes nos sentimos sozinhos mesmo estando entre muitos amigos, ou até mesmo entre familiares. A angústia da solidão nos invade em meio à multidão de uma grande metrópole, dentro de templos lotados de pessoas, em praças, parques, instituições, lares… 

Sentimo-nos sozinhos, mas Deus não quer que permaneçamos assim.

Sentimo-nos sós por causa das rejeições que sofremos, pela nossa dificuldade em nos relacionar, que faz com que nos isolemos das pessoas, e também por causa do nosso orgulho, nossa falta de perdão, nossos medos.

Mas a pior solidão não é a de não termos alguém em nosso redor, mas a de desistirmos de nós mesmos: este é pior abandono que podemos sofrer. Quando abandonamos a nós mesmos, não permitimos que Deus nos acolha e se relacione conosco.

Jesus experimentou a solidão por mais de uma vez antes de morrer. Desejava que seus discípulos compartilhassem com ele a oração na vigília da noite no Getsêmani (Lc 22.45), mas não puderam – o sono os vencera. Esperava que estivessem com ele naquele momento tão difícil, quando sofria pelos espancamentos e humilhações dos seus algozes, mas não puderam – o medo os vencera. E no momento crucial de sua morte, sentiu-se abandonado pelo próprio Deus e clamou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mc 15.34)

Porém, continuou seguindo em frente tendo em vista o propósito do Pai: uma total entrega a fim de salvar a humanidade, mesmo aqueles que o rejeitaram. O Pai o recompensou, dando-lhe vitória sobre a morte, recebendo-o nos céus junto aos seus anjos e colocando-o à sua direita no seu reino de amor. A exemplo de Cristo, mesmo tendo seus olhos embaçados pelas lágrimas da solidão, não os desvie do seu propósito. Lembre-se de que, apesar dos momentos de solidão, logo à frente o Senhor nos conforta com seu consolo. Seu forte abraço nos dá alento. – LFS

Deus promete: ainda que uma mãe pudesse esquecer o seu bebê, ele jamais se esquecerá de nós (Is 49.15)

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13 de março

Título – Amor e criação

Texto – Gênesis 1.1-26

Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo para que pudéssemos viver por meio dele (1Jo 4.9).

A origem do mundo é uma questão muito discutida. Nossa razão requer que do nada não pode surgir algo. Não há criação sem criador, nem pensamento sem pensador. Na criação existe ordem. Não pode haver ordem sem uma inteligência criadora dessa ordem. Entendemos por isso que o atributo de criar é exclusividade divina. O homem pode transformar, mas não criar. A criação manifesta o amor de Deus. A Bíblia ensina que Deus nos mostra esse amor de duas maneiras: Sl 19.1 descreve a criação como a primeira revelação de Deus, enquanto Jo 3.16 fala da redenção, ou seja, da nossa reconciliação com o Criador. Da primeira obra Deus descansou, da segunda Jesus afirmou: “Meu Pai trabalha até agora, e eu também” (Jo 5.17). A redenção é um trabalho incansável do amor de Deus. Ele deseja nossa cooperação em ambas. Na criação, cuidando bem dela e, na redenção, permitindo que Cristo transforme o nosso caráter para cultivarmos a comunhão com o Criador. Ambas são revelações do assombroso amor de Deus, que não apenas criou do nada este mundo maravilhoso, como nos resgata da nossa rebeldia contra ele sacrificando a si mesmo na pessoa do seu Filho para recuperar o que nós estragamos em sua criação. 

Pode ser difícil admitir isso. Encontramos um exemplo dessa dificuldade com o profeta Jonas, quando Deus decidiu preservar a cidade de Nínive, a quem Jonas havia ido pregar a punição de Deus. Como poderia Deus desejar salvar Nínive, se os ninivitas eram inimigos de Israel, o povo de Deus? Mesmo a contragosto, Jonas viu suas ameaças resultando em arrependimento e perdão. Quando ele se queixa por isso, Deus lhe pergunta: “Não teria eu compaixão de mais de cento e vinte mil pessoas?” (Jn 4.11). Diante disso, nada poderemos dizer senão louvá-lo por ser o Deus que ele é. – MJT

Que uma vida de gratidão seja nossa resposta ao Deus de tão grande amor!

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7 de março

Título – Propósitos

Texto – Esdras 7.1-10

Esdras tinha decidido dedicar-se a estudar a Lei do Senhor e a praticá-la, e a ensinar os seus decretos e mandamentos aos israelitas (Ed 7.10).

Esdras buscou aprender mais sobre a Palavra de Deus não apenas para conhecimento próprio ou para satisfazer o seu ego com a necessidade de saber mais que os outros, mas para obedecer a ela. Porém, não ficou só nisso, ou seja, em guardá-la em sua mente para não pecar contra Deus (Sl 119.11); ele a compartilhou, ensinando-a ao seu povo. 

Deus o recompensou, permitindo que chegasse a Jerusalém para cumprir o seu objetivo pessoal, a sua boa e agradável vontade diante do Senhor: servir ao Deus único, verdadeiro e eterno. Não desejava fazer isso para receber o favor divino nem apenas para dar conta dos afazeres determinados pelo rei Artaxerxes, mas no seu íntimo queria obedecer a Deus e agradar-lhe. Sua vida fez diferença em meio aos seus contemporâneos e hoje podemos ter este personagem bíblico como exemplo de dedicação no estudo da Bíblia. 

Muito tempo depois, Jesus disse que seus discípulos deveriam ter como prioridade seu relacionamento com o Senhor (buscar o reino de Deus e a sua justiça) e confiar que ele suprirá suas necessidades (Mt 6.33). Uma atitude semelhante à de Esdras. Isto nos leva a crer, cada vez com mais convicção e fé, que o serviço a Deus abrange uma dimensão muito maior, não se restringindo apenas ao domingo. A vida cristã deve absorver-nos na sua verdadeira inteireza vinte e quatro horas por dia. A melhor tradução para a expressão “Ide, fazei discípulos…” (Mt 28.19a ara) é “indo”, isto é, enquanto trabalhamos, estudamos, praticamos um esporte ou realizamos qualquer outra atividade devemos ensinar a Bíblia (e para isso é preciso dedicar-se a conhecê-la, como fez Esdras) e contar o que Deus fez e tem feito em nossa vida para que mais pessoas possam conhecê-lo e dedicar tudo a ele. Façamos tudo “como para o Senhor, e não para os homens” (Cl 3.23b). – ETA

Sem serviço a Deus, a fé é apenas teoria, mas ativismo sem fé é desperdício!

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6 de março

Título – Escolhas

Texto – Romanos 2.1-11

Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem (Rm 12.21).

Hmmm… que texto duro de ler, esse de Romanos, seja para começar o dia ou para terminar a noite! Não gostamos muito de pensar em consequências, julgamento, reprovação e angústia. Preferimos pensar que no final tudo dá sempre certo! E dá mesmo – dependendo das nossas escolhas! O foco do texto bíblico de hoje é a imensa bondade de Deus, que quer nos guardar seguros junto de si, em contraposição à arrogância humana, que se acha superior aos outros, inclusive a Deus, e julga a todos sem perceber seu próprio erro. Conhece gente assim? Vive criticando o comportamento dos outros, mas nem se dá conta de que faz igual – se não pior! O ser humano que julga quer se igualar a Deus – cujo juízo se manifesta com os filtros da sua bondade, da tolerância e da paciência (v 4), tudo por meio da sua misericórdia e graça em Cristo, que nos leva ao arrependimento. 

Já reparou no seu próprio comportamento? Se você é arrogante, presunçoso, se pensa ser melhor que os demais (mesmo membros de igrejas às vezes ficam julgando o comportamento dos outros), acha que Deus vê espiritualidade nisso? O texto de Romanos diz que não! Porém diz que aquele que persiste em fazer o bem, cujo olhar para com o próximo é de amor, cujo coração deseja sinceramente agradar a Deus, este será acolhido na vida eterna. Mas para aquele que pratica o mal, que prejudica seu próximo e é injusto, sobrarão tribulação e angústia. 

Deus não é corruptível. Não dá pra fazer barganha com ele. Ele é imparcial. Seu amor é absoluto, mas ele sabe discernir o coração humano, e nos retribui de maneira coerente e justa. Deus nos deu a vida como uma oportunidade de nos relacionarmos com ele e fazermos o bem ao próximo. E quando fazemos o bem ao nosso semelhante, ajudamos a tornar o mundo um lugar melhor e glorificamos a Deus. Andar com Deus, escolher fazer o bem, diariamente, e rejeitar o mal: essa é uma escolha inteligente! – WMJ

Que escolhas inteligentes você pode fazer hoje?

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4 de março

Título – Esternocleidomastóideo

Texto – Mateus 18.21-22

Confessem os seus pecados uns aos outros (Tg 5.16).

Leu o título? Tente em voz alta! Conseguiu?! Agora tente estas aqui – em voz alta: otorrinolaringólogo, institucionalização, desoxirribonucleico. Quer saber o significado? Veja no Google ou no dicionário! Há palavras difíceis de pronunciar. Só de pensar em ter de dizer, a gente já desiste. Recebi “As cinco palavras mais difíceis de falar” pelo “Whatsapp”. Mas falta uma, a mais difícil de todas. Tá preparado? É a palavra “perdão”!

Jesus disse que deveríamos perdoar indefinidamente quem pecasse contra nós – ou você tem uma tabela para cada pessoa e vai ticando até chegar em 490? Mas mais difícil que perdoar alguém é admitir o próprio erro, a culpa, o engano, a pisada na bola, a decepção causada, a injustiça, a mágoa, a dor, a maldade, a falta de sinceridade, a mentira, o roubo, a desconfiança, a dúvida, a traição, a bobagem, o pecado que nós cometemos contra alguém. Mais difícil é reconhecer que somos iguais aos que julgamos e condenamos por seus erros. É difícil reconhecer que o outro tem razão. Complicado demais admitir a falta de argumentos, de justiça e de verdade em nós. O pedido de perdão sincero é fruto do arrependimento e não do remorso. É resultado do reconhecimento do erro e não da tentativa mascarar um problema. O verdadeiro pedido de perdão é um ato sublime e penoso. Requer coragem, humildade, contrição. Pode trazer consequências difíceis. Mas é libertador! Quem pede perdão assume o erro e tem a oportunidade de prosseguir. 

Talvez você precise admitir seus erros e pedir perdão a alguém. Então, fale – bem alto. Procure quem precisa ouvir o reconhecimento do seu erro e diga em alto e bom som essa palavra tão curta, mas tão custosa de sair da nossa boca como resultado de algo que já pulsa em nosso coração: perdão! – WMJ

Mais palavras difíceis, mas valiosas: perdoar incondicionalmente; arrepender-se espontaneamente.

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3 de março

Título – Trifena e Trifosa

Texto – 1 Coríntios 15.54-58

Saúdem Trifena e Trifosa, mulheres que trabalham arduamente no Senhor (Rm 16.12).

A biografia dessas duas mulheres é muito resumida, mas procurarei ver “além da letra” o que pode ser deduzido. Moravam em Roma, eram conhecidas de Paulo. Seriam gêmeas? Não sabemos sua idade nem o que fizeram ou como morreram. É isso que geralmente as biografias contam, mas aqui consta, além dos nomes, que trabalhavam arduamente no Senhor. Tanto que seus nomes foram registrados na Bíblia. Deus as honrou tornando-as conhecidas de todas as gerações.

Agora meditemos um pouco no que provavelmente fizeram, para, se possível, imitá-las. Paulo escreveu certa vez aos coríntios: “Tornem-se meus imitadores como eu o sou de Cristo” (1Co 11.1). Imitar alguém que possui virtudes certamente vale a pena.

No tempo de Paulo e dessas mulheres, a vida em Roma era muito dura para os cristãos. Mais tarde, foram até acusados pelo imperador de terem posto fogo à cidade. Creio que viviam na clandestinidade como acontece ainda hoje aos cristãos na China, na Coreia do Norte e em alguns países muçulmanos. Um trabalho que certamente faziam era suprir as necessidades básicas dos irmãos da igreja e de outros pobres, pois a prática do amor é esperada dos cristãos. Lembremos ainda que naquele tempo as mulheres em geral não eram respeitadas ou consideradas. Com isso o trabalho delas tornou-se árduo. É interessante notar que em Roma diversas mulheres mereceram destaque, entre elas Priscila, que pôs em risco sua vida, e Febe, que tinha sido de grande auxílio para muita gente, incluindo Paulo. Havia uma Maria em Roma. Havia Junia, parente de Paulo, Pérside, a mãe de Rufo, Júlia e a irmã de Nereu. As dificuldades que elas enfrentavam existem também hoje e no nosso país, até vindas de falsos cristãos que tentavam e tentam introduzir-se no grupo e precisam ser reconhecidos. Vamos aprender com elas? – WK

Quero ser reconhecido como um servo de Deus e trabalhar arduamente se for necessário.

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1 de março

Título – Festa perdida

Texto – Lucas 14.15-24

Eu lhes digo: Nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete (Lc 14.24).

As pessoas julgam a vida cristã como uma coisa chata. E nós, que tivemos a vida restaurada por Cristo, somos até certo ponto culpados. 

Os convidados daquele banquete rejeitaram a gentileza e honra que lhes foi oferecida, pois julgavam que tinham dignidade maior que o convite: eram pretensiosos. No capítulo seguinte ao lido hoje, Jesus conta a história de um pai e seus dois filhos (confira). Todos os convidados partilhavam da opinião do filho mais velho daquela história. Os convidados perderam a festa por terem algo para fazer que julgavam mais importante. Os ouvintes de Jesus alimentavam o orgulho de serem pessoas que, no reino celestial, eram as mais próximas de Deus: usavam o termo “seio de Abraão”, como lugar que pertencia somente a eles.

O anfitrião que promovia o banquete foi bem criativo. Muitos julgam que Deus terá um céu vazio, pois poucos são os que estão aceitando o chamado que ele lhes faz. O anfitrião bem sabia que havia centenas de candidatos que de bom grado aceitariam o convite para sua festa. Esses são os que têm consciência da sua indignidade. São os bem-aventurados que em Mateus 5 são denominados pobres de espírito. Ao nosso redor há milhões que estão tão ocupados que não lhes resta tempo para pensar e se ocupar dos valores espirituais. O objetivo do promotor da festa era que sua casa ficasse cheia por ocasião do banquete. Esse é o objetivo de Deus. Ele não quer o céu vazio. Ele sabe que muitos, conscientes da sua indignidade, aproveitarão a graça que lhes é oferecida. É bom lembrar que o melhor da festa ainda está por vir. Eles desfrutarão por toda a eternidade de comida, roupa nova e comunhão com o Pai. Que loucura perder essa festa! Resultará em remorso e choro eterno. – MJT

Deus deixou tudo preparado para a grande festa. Vai perdê-la?

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24 de fevereiro

Título – Olhar além

Texto – Gênesis 3.1-7.  Mas os meus olhos estão fixos em ti, ó soberano Senhor; em ti me refugio (Sl 141.8).

Dizem que os olhos são a janela da alma. Isso porque a visão representa muito para nós. Na leitura bíblica vemos que o primeiro pecado foi concebido depois que os olhos de Eva se fixaram cobiçosamente em algo que Deus havia proibido. Da mesma forma que ela, muitas pessoas têm olhado o que não devem, sabendo ser errado, e caem em pecado. São revistas, sites, filmes, até mesmo lugares impróprios aos olhos de um cristão.

Jó, elogiado por Deus por sua integridade, tomava o cuidado de nem olhar para outras mulheres para evitar esta possibilidade de pecar. Ele não queria correr o risco de, achando a moça bonita, virar a cabeça enquanto ela passava, desejá-la e adulterar em seu coração. Acha absurdo dizer que simplesmente desejar uma mulher com a qual não se é casado equivale a um caso extraconjugal? Jesus disse que “qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora” (Mt 5.28-29a).

Jesus também afirma que “os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas” (Mt 6.22-23a). Podemos aplicar isso também à ganância e à inveja. Por vezes, vemos o que outras pessoas têm e damos lugar ao pecado, cobiçando suas posses e sendo ingratos com o que Deus nos dá. Obviamente Deus não criou nossos olhos como uma armadilha. Quando ele nos fez, “viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom” (Gn 1.31a). O olhar impróprio é resultado de nossa natureza caída, depravada pelo pecado. É necessário lutar contra as brechas que nossos olhos podem abrir, olhando com fé para além deste mundo, fixando nossos olhos “não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno” (2Co 4.18). – BB

Quem olha somente para Jesus se poupa de ver (e cair em) tentações.

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